23 janeiro 2007

Estações

O coração morre lentamente...
perdendo a esperança, como folhas.
Até que, um dia, nada resta.
Nenhuma esperança.
Não resta nada.
Ela se pinta para esconder o rosto.
Seus olhos são águas profundas.

O outono termina...
Na leveza dos olhos amantes.

Autor: unknown.

4 comentários:

Anônimo disse...

Este texto retrata seu período de "Combalimento", por acaso!? rsrs...=)

Acho q essa febre é psicológica...e a falta de esperança tb!

Usnave disse...

Não há falta de esperança, o outono sempre termina.

Anônimo disse...

RAZÃO DE SER

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso
Escrevo porque amanhece,
e as estrelas lá no céu
lembram letras no papel,
quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

Paulo Leminski

Anônimo disse...

Pq vc parou de escrever?