01 março 2010

Os nomes da imprevisibilidade

Entre o espelho e o homem
existem as palavras
Mas entre elas e a experiência
surge a poesia
que sem a metáfora
inexiste para a Literatura

Da imaginação criam-se
o Beija-Flor e o Rubi
que juntos formam a imagem
da Liberdade e da Beleza
Sensíveis apenas ao homem marginal
Único capaz de ver além de si mesmo.

Ele nunca viu o fim do arco-íris
Mas como ver
pode ser a exposição do próprio sonho
O senão do fim
se abriga entre olhar e imaginar.

9 comentários:

Paulo disse...

E onde fica a imagem do homem refletida no espelho?

Carolinne disse...

Qual seria o significado do beija-flor associado ao rubi? As duas imagens fundidas!

Pedro disse...

Por que o marginal é diferente dos outros? Só ele pode ver além?

Anônimo disse...

Sem as palavras não há poesia. Sem a poesia não existem as metáforas. O rubi e o beija-flor só existem porque as poesia produz o seu significado...

Anônimo disse...

Qual é a diferença entre sonhar e imaginar?

Carina disse...

Sem a imaginação todos nós já teríamos destruído a existência humana.

Arthur disse...

Eu vejo o que quero, não vejo o que vejo. Eu vejo o que quero, nunca vejo o que querem. Eu vejo as minhas cores, não as cores das coisas. Eu vejo as formas que me querem, e não as que me atormentam.

Anônimo disse...

O que está nos sentidos pode ser real. Mas é real imaginar?

R.L. disse...

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