17 junho 2010

Um fonema

De quem são os poemas?
Rio de janeiro.
O rio está sempre em janeiro
Inclusive em janeiro é o seu dia.
Risos e mais risos
Rios e mais rios
Um fonema rascante
rigoroso
retumbante.
Será sempre o som
dos sambas poéticos.
Rio.
Rio.
Rio.
R.

8 comentários:

Yan Venturin disse...

Foda o poema fred, simples e irado .. gostei da nova cara do blog, é isso ai "simplicidade" é a melhor maneira de se viver, até pq "se nossa vida for baseada na simplicidade, mais simples serão os problemas e a forma de resolve-los, ou esquece-los" ... abraço cara ..

Unknown disse...

Essa fase sambista da Lapa tá muito maneira...
"Rumo ao estrelato"

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Fred, você faz uns poemas ótimos . . esse, em particular, com o jogo de palavras e tals ficou ótimo. Lendo isso agora, e pensando em um comentário, eu parei pra refletir e me toquei que até o que parece simples no fundo é bem profundo e esse poema é um exemplo disso . .
meu deus, acho que ficou confuso, mas fez sentido pra mim . . espero que você tenha entendido . . hahahaha

Usnave disse...

Estive lendo uns contos do Tchekhov, um escritor russo... Seus textos são enxutos e marcados pela precisão. Vou retirar o máximo possível... como Graciliano...

Usnave disse...

Estive lendo uns contos do Tchekhov, um escritor russo... Seus textos são enxutos e marcados pela precisão. Vou retirar o máximo possível... como Graciliano...

Daniel Caldeira disse...

Adoro a temática Rio. Não há carioca sem o Rio. É essencial para a existência de certas coisas, me permito cometer a ignorância de falar que, sem o rio, não haveria samba, não haveria a malandragem, não haveria o Rio.

Usnave disse...

Curioso: o Rio de Janeiro é só uma metáfora pra determinações pessoais.