26 abril 2010

O som do poeta em surdas melodias faladas

Em meus sonhos de escritor,
acordei no próprio sono,
ao lado dela.

Não tinha rima,
não tinha métrica,
nem precisava de ritmo;

era a simples poesia,
que se faz na melodia da fala,
no som do tempo,
no tom das horas,
no sangue do agora,
que é o quando-sempre do poeta.

Um comentário:

Yan Venturin disse...

Porra, muuito foda ..